quarta-feira, 13 de abril de 2016

No seu lar era possível confiar?


Krishnamurti: Sabem o que significa a palavra “indivíduo” ? — indivisível. Um indivíduo quer dizer alguém não divisível em si mesmo. Mas nós somos divisíveis, estamos quebrados, não somos indivíduos. Somos fragmentozinhos, partidos, divididos. Onde nos sentimos completamente seguros, a salvo, protegidos? E vocês precisam ter completa segurança. 

Pergunta: Quando se confia em outrem? 

Krishnamurti: Sim, e também em seu lar, não é assim? Supõe-se que o lar seja o lugar em que estão completamente seguros, em que podem confiar, onde estão protegidos. Este é o lar de vocês, não é? — durante oito meses do ano este é o lar de vocês. Mas não se sentem seguros aqui, não é mesmo?

Interrogante: Eu me sinto. 

Krishnamurti: Sim? Isso é bom. Mas todos se sentis assim? Vejam o que significa estar completamente em casa, onde estão completamente seguros. O cérebro exige segurança; de outro modo não funciona com eficiência, com clareza. Só quando as células do cérebro se sentem inseguras nos tornamos neuróticos; perdemos o equilíbrio. E este é um lugar em que estão em casa, em que estão completamente seguros. 

Pergunta: E o que é que se faz quando não é assim? 

Krishnamurti: Eu chego lá. Precisamos de segurança, proteção, esperança, confiança e o sentimento de poder fazer qualquer coisa sem destruir isto. Num lugar como este não se sentem em casa nesse sentido, não é assim? Quem o fará por vocês? Compreendem o que estou falando? Quem lhes proporcionará este ambiente de completa proteção? Não creio que o compreendam. Sabem o que significa estar completamente protegido? Sabem que um recém-nascido necessita de completa proteção, para não chorar? Precisa ser alimentado regularmente, lavado e atendido, pois, do contrário, adoecerá. Agora estamos crescendo e quem no-la proporcionará? A Sra. Simmons ou alguém como eu? Depois de amanhã partirei. Desse modo, quem no-la proporcionará? 

Interrogante: Todos nós. 

Krishnamurti: Vocês mesmos o criarão, vocês mesmos o construirão. E se não o construírem, a culpa será de vocês. Não podem dizer à Sra. Simmons: “Quero segurança absoluta e não a está providenciando para mim.” Este é o lar de vocês e o estão construindo, criando. Se aqui não se sentem em casa, a culpa é de vocês. Descubra-o, produza-o. Produza o sentimento de estar completamente à vontade em casa. 

Interrogante: Não poderia discorrer sobre a questão de segurança, visto que não a compreendemos? Segurança por quê? Não o será por uma ideia. Como vê, nós nos identificamos com uma ideia. 

Krishnamurti: Não! Falo em segurança, em sentir-se completamente seguro, em segurança com pessoas e não com idéias. Não sabem o que isso significa? 

Interrogante: (1) Não estou muito certo. 

Interrogante: (2) É alguma coisa que não conhecemos. Alguns de nós viemos para cá porque temos idéias sobre isso. 

Krishnamurti: Em primeiro lugar, prestem atenção! Não estudei neurologia nem a estrutura do cérebro, mas basta que se observem e descobrirão com facilidade. Onde se sente descansado, seguro, protegido, o cérebro funciona perfeita, lindamente. Nunca o experimentaram? Ele pensa com suma clareza, aprende muito depressa, tudo funciona bem, sem atritos — isso é segurança. Isso é estar completamente seguro. As próprias células do cérebro sentem que não há conflito. Por que estariam em conflito comigo ou por que estaria eu em conflito com vocês? Quando me dizem: “Conserve o quarto em ordem”, por que deveria eu sentir, “Oh, que coisa terrível!” Por que não me diriam? Acontece, porém, que isso cria um conflito em mim. Por quê? Porque deixei de aprender. Estamos nos encontrando uns com os outros? É o lar de vocês, a vocês compete construí-lo, e a mais ninguém. É onde se sentem seguros, sem o que não poderão aprender como convém, sem o que reduzem este local a algo exatamente igual ao mundo exterior, onde todos estão contra todos. Segurança quer dizer que as próprias células do cérebro se acham em perfeita harmonia, em perfeito equilíbrio, sadias, tranqüilas. Isto é lar; e este lugar é o lar de vocês. Se o não fazem assim, a culpa é de vocês. E se vêem desordem no próprio quarto, coloquem ordem nele, porque é o lar de vocês. Por conseguinte, nunca poderão dizer, “Vou deixar este lugar”, porque é o seu lar (conquanto talvez tenham de deixá-lo um dia). Sabem o que isso faz quando se sentem em casa, sem medo, onde estão abertos, onde estão confiantes? Não precisam confiar em alguém, senão ter capacidade de confiar, ter generosidade — pouco importa o que o outro faça. Estão me entendendo? 

Pergunta: Quando você diz, ‘Touco importa o que o outro faça", que quer dizer? 

Krishnamurti: Você me diz uma coisa. Por que a diz? 

Interrogante: Porque é o que julgamos ser preciso. 

Krishnamurti: Não, não. Por que você ou a Sra. Simmons me recomenda que conserve o quarto em ordem? Antes que eu diga se o farei ou não, averigue por que o me recomenda. 

Interrogante: (1) Porque não o está fazendo. 

Interrogante: (2) Porque gostamos de ordem. 

Krishnamurti: Não. Não entenderam a pergunta. Prestai-lhe atenção antes de responder. Eu lhes disse dez vezes para conservar o quarto em ordem e, na décima primeira, me irrito. Aí, então, dizem que sou mandão. Mas, afinal, por que foi que eu o disse? Averiguem por quê. Terá sido porque desejo expressar meu egoísmo, minha ideia de ordem, minha ideia de que devem se comportar desta ou daquela maneira? Dizendo, “Vão para a cama”, “Sejam pontuais”, imponho minha ideia à vocês? Respondam, “Por que devo conservar meu quarto em ordem? Quem são vocês? É o meu quarto.” Nessas condições, que acontece? 

Interrogante: Uma luta. 

Krishnamurti: Que significa...? 

Interrogante:: Confusão... 

Krishnamurti: Significa, na realidade, que não se sentem em casa. Não estão aprendendo. Certo? Só existe conflito quando não estão aprendendo. Recomendam-me: “Conserve o quarto em ordem”, e presto atenção ao que dizem, aprendo. E também descobrem por que me dizem. Estão compreendendo o que quero dizer? Se quiserem pôr fogo no lugar... é o lar de vocês. Se quiserem deixar os jardins, a casa, os aposentos em desordem e comer de jeito desleixado, paciência, é o lar de vocês. Mas se alguém me disser: “Não coloque os pés sobre a mesa quando estiver comendo”, direi “Muito bem”. Estou aprendendo. 

Interrogante: Se alguém me disser: "Este é o vosso país..."

Krishnamurti: Oh, não. Por favor, não continue. Não é “meu país”. Estou falando em lar. Se alguém me disser que este é meu país e que por ele preciso matar alguém, isso é pura insensatez...

Pergunta: E não se pode aprender nesse relacionamento também? 

Krishnamurti: É claro que sim! Aprender significa aprender. 

Interrogante: Mas também há resistência. 

Krishnamurti: Não, não. Não perceberam a intenção. 

Interrogante: Não sairei para matar. 

Krishnamurti: Estamos discutindo uma escola, a vida em conjunto aqui. Se eu souber como viver aqui, se aprender aqui, saberei o que fazer quando o governo ou o Estado me disserem: “Vai e mata alguém.” Mas se eu não souber aprender a viver, não saberei responder apropriadamente.

Interrogante: Há uma coisa que, na verdade, não entendi direito. Se eu estiver passeando por aí sem sapatos e alguém me disser: “Você deveria usar sapatos..."

Krishnamurti: Que acontece? Você não está usando sapatos, mas eu chego e digo: “Por favor, calce os sapatos.” 

Interrogante: Eu direi, provavelmente, “Não quero calçá-los!” 

Krishnamurti: Averigue por que estou lhe pedindo que os calce. Existem duas pessoas interessadas no caso, não existem? — você e eu. Estou lhe pedindo que calce os sapatos. Por quê? Porque sou convencional, porque quero mandar em você, porque vejo que seu pés estão sujos e que sujará o tapete, ou porque não acho bonito que se ande com os pés sujos. Quero ver se você compreendeu o que estou dizendo. 

Pergunta: Nesse caso, você não deveria me dizer? 

Krishnamurti: Sim, e é o que estou fazendo. Não estou dizendo porque sou ortodoxo, entende? Explico lhe tudo isso e você resiste, responde: “E por que não? Eu o fazia em casa, por que não hei de fazê-lo aqui?” Porque este é um país diferente, de um clima diferente. E a multidão que os rodeia, os vizinhos, dizem: “Que acontece com toda aquela gente, que anda seminua por aí?” Dessa maneira, dão motivo a uma péssima reputação. Vejam, assim, o que está envolvido no caso. Por conseguinte, vocês têm de aprender tudo isso, o que não quer dizer que se conformem com o estilo burguês. 

Interrogante: Não compreendo. Se você está preocupado com o que os outros pensam, os de fora...

Krishnamurti: Não estou preocupado. Mas vivo no mundo. Se os de fora denegrirem a reputação deste lugar, que acontecerá? 

Interrogante: Dificuldades, provavelmente. 

Krishnamurti: Isso mesmo. Dentro em pouco terão de fechá-lo. Existem pessoas más no mundo.

Interrogante: E, nesse caso, não haverá a segurança de que precisamos. 

Krishnamurti: Exatamente. Portanto, aprendam! Não digam: “Por que não faria eu o que quero fazer? O mundo exterior que vá para o inferno, são todos uns estúpidos.” Tenho de aprender, tenho de viver no mundo estúpido. Voltando ao nosso ponto. Que faremos nós, cada um de nós, para converter isto em nosso lar? É a tarefa de vocês! Lar significa o lugar onde têem energia, onde são criativos, onde são felizes, onde são ativos, onde estão vivos e não apenas aprendendo de algum livro. Tenho viajado e falado nos últimos cinqüenta anos. Vou de um país a outro, de um quarto a outro quarto, como comida diferente, num clima diferente. Onde quer que eu esteja, aquele quartinho é o meu lar. Compreendem? Estou em casa, sinto-me seguro porque não resisto. Dessa maneira, como farão deste lugar o lar de vocês a partir de hoje? Se o não fizerem, permitirão que alguém lhes diga que não o estão fazendo? Se eu aparecer e disser, “Não estão fazendo disto o lar de vocês”, prestarão atenção ao que eu disser? Ou me retrucarão: “O que você quer dizer com isso? É o meu lar, interpreto a palavra 'lar' de maneira diversa de você.” Você interpreta a idéia de lar de um modo e eu a interpreto de outro e acabamos brigando. Nesse caso, não é um lar! A simples interpretação da sua idéia de lar não produz um lar, o que o produz é ter o verdadeiro sentimento dele — e isso implica certa concessão. O que não quer dizer que aceitam a autoridade, Se vier aqui alguém e disser, “Isto é um bando de crianças imaturas” (Desculpem-me, mas é o que são), “Que está acontecendo aqui?” — e ele for um fator de perturbação — como lidarão com esse alguém? Dirão todos: “Votemos a favor dele. Gostamos do seu rosto, da sua aparência, ou do que quer que seja e, portanto, todos concordamos com sua vinda?” É por essa razão que pretendem aceitá-lo? Ele pode ser um bêbedo; pode fazer toda a sorte de coisas. Como agirão? Tais são os problemas que terão de enfrentar na vida. Estão compreendendo? Como enfrentarão tudo isso? Graças a Deus não tenho filhos — mas sinto-o aqui muito vigorosamente. Deixarão este lugar, serão atirados aos lobos e não são capazes de arrostar tudo isso. Todos se julgam muito espertos — mas não o são. Assim sendo, como podemos viver aqui prudentemente, com cuidado e afeição, de modo que, ao saírem para o mundo, estejam preparados para as coisas monstruosas que estão acontecendo? Como colocarão ordem nesta casa? Pensem seriamente nisso, por favor. Ao passarem por um quarto, se virem alguma coisa jogada no chão — que farão? 

Interrogante: A apanharei. 

Krishnamurti: E farão o mesmo todos os dias? (Risos.) 

Interrogante: Pedirei ao dono do quarto que guarde suas coisas. 

Krishnamurti: E se ele não as guardar? 

Interrogante: Lhe direi por que deve guardá-las. O lembrarei que o faça. 

Krishnamurti: Muito bem. Vocês o lembrarão dez vezes! 

Interrogante: O direi o por quê. 

Krishnamurti: Eu sei, eu sei, você lhe dirá tudo isso mas ele está com sono. Não liga. Não aprende. É obtuso. Que fará? Baterá nele? E ele também considera este lugar o seu lar, assim como você o considera o seu. Que fará com ele? Não responda! É o lar de vocês e, se tiverem um quarto em desordem, uma parte da casa estará sendo destruída. É como pôr fogo na casa. Que farão?

Interrogante: Apagarei o fogo! 

Krishnamurti: Apagará o fogo todos os dias e ele o ateará todos os dias? Verifiquem. Não desistam. É a vida de vocês! (Pausa.) O que dizem? O que fazem? É o lar de vocês e ele suja diariamente o chão. Como pretendem lidar com ele?

Interrogante: O problema é que alguém zela e alguém não zela. 

Krishnamurti: Que farão? 

Interrogante: Descobrirei por quê. 

Krishnamurti: Sim. E ele lhe dirá todas as razões. Vejam bem, ainda não atinaram com o ponto. O tal quarto vive em desordem; há sujeira no tapete, o dono do quarto emporcalha tudo. Que farão com ele? Já lhe falaram dez vezes e ele continua a fazer o que lhe dá na veneta. 

Interrogante: Se não há comunicação...

Krishnamurti: Que pretendem fazer? Não basta dizer que “não há comunicação”. Todos vocês procuram desculpas. Apresentemos o caso de outra maneira. Vocês são o responsável, são o Diretor... Que farão?

Interrogante: É como você diz. Se houver sujeira e ela for como um incêndio, não será possível eliminá-la. Ou você diz, “Você faz parte deste lar, deve zelá-lo” ou, "Você não pode destruir o lar”. 

Krishnamurti: Que farão, então, com ele? 

Pergunta: Se sentir que é o seu lar, ele fará o que lhe peço, não fará? 

Krishnamurti: Mas, então, por que não o faz? 

Interrogante: (Muitas interjeições.) 

Krishnamurti: Examinem o assunto. E verão. No momento em que ele chega aqui, compete a vocês diligenciar para que ele entenda o que significa sentir-se em casa. Mas não depois de fazerem uma confusão danada. Talvez vocês e ele se sintam em casa. Mas façam que a terceira pessoa se sinta em casa, pois então, sim, terão ordem. Mas se não ligarem e ele não ligar, a outra pessoa dirá: “Muito bem, farei o que bem entender.” Por isso todos produziremos o sentimento de que este é o nosso lar. Não será a Sra. Simmons andando de um lado para outro, colocando as coisas no lugar e dizendo-nos o que devemos e o que não devemos fazer. Estamos todos empenhados em fazê-lo juntos. Sabem a vitalidade que isso lhes dará? A energia que terão? Porque agora a energia se gasta em emocionalismo sentimental e em conflitos. Quando sentirmos que este é o nosso lar teremos tremenda vitalidade. 

Interrogante: Bem, todos aqui vêm de ambientes diversos e, portanto, é...

Krishnamurti: Muito certo. Mas todos querem a mesma coisa: segurança. 

Interrogante: Sim, mas querem justamente a sua forma de segurança. 

Krishnamurti: Não — não é a vossa forma de segurança, nem a minha forma de segurança, mas o sentimento em que não há medo. O sentimento de estar completamente juntos. Um sentido de “Posso confiar em vocês”, “Posso dizer-lhes qualquer coisa a meu respeito.” Não é o fato de dizer-lhes eu à minha maneira ou de ter idiossincrasias particulares, mas de sentir-me em casa, de ter uma sensação de completa proteção. Não sabem o que tudo isso significa? Acaso não o sentem quando voltam para casa? 

Interrogante: Ao voltar para casa sentimo-nos em casa. Eu acho que me sinto. Mas não conservo meu quarto tão arrumado assim. Quando venho para cá, não sei por que devo ser tão ordeiro. 

Krishnamurti: Não é uma questão de ordem. Primeiro, é o sentimento. Como dissemos, sentimo-nos melhor quando nos sentimos completamente seguros, e não nos sentimos seguros em parte alguma porque quase todos edificamos um muro de resistência à nossa volta, isolamo-nos. Nesse isolamento talvez nos sintamos seguros, mas ele pode ser rompido a qualquer momento. Ora, existe porventura o sentimento de não ter resistência? Não sei se me entendem. Quando somos realmente amigos, quando eu lhes amo e vocês me amam — sem sexo e sem essas coisas todas — quando realmente sentimos juntos, estamos seguros, não estamos? Vocês me protegem e eu os protejo no sentido de trabalhar juntos, mas não no sentido de resistir aos outros. Ora, não podemos viver assim? Não podemos criar esse sentimento aqui? De outro modo, de que vale tudo isso? Não podemos ter um sentido de bem-estar, um sentido de solicitude, de afeição, de amor? Então, por certo, estaremos criando algo totalmente novo! Vejam o que acontece. A mãe cria um filho. Pensem nos cuidados — meses e meses em que se levanta às duas horas da madrugada; e depois, quando crescem, as crianças são empurradas para fora. A sociedade as engole e manda-as para o Vietnã ou para algum lugar parecido. E aqui há o sentimento de estar seguro. E vocês têm de criá-lo porque é o lar de vocês, a sua mobília, os seus livros, a sua comida, o seu tapete. Compreendem? Conheço um homem que disse à filha: “Você vai casar e sei o que isso significa. Estará sempre em dificuldades, estará em luta com seu marido e com o resto. Mas aqui sempre terá um quarto. É o seu lar.” Sabem o que aconteceu? Surgiu um dificuldade tremenda entre o marido e a mulher. Mas ela costumava ir para esse quarto e nele se sentia tranquila, repousada e feliz, nem que fosse por alguns instantes apenas. Eu conhecia muito bem a família. 

Interrogante: Mas, na história, a moça apenas fica tranquila, descansando no quarto. 

Krishnamurti: Sim, mas podem ver o que isso significa em relação a este lugar. 

Interrogante: Quando conseguimos o sentimento de estar em casa, estamos em casa em qualquer lugar. 

Krishnamurti: Por isso mesmo, comecem por aqui. Depois, estarão em casa em qualquer lugar.

Interrogante: E não o “conseguimos” simplesmente. Mas estamos sempre a consegui-lo. 

Krishnamurti: Entretanto, se não conhecerem o sentimento agora, quando são jovens, e não o criarem, se quiserem conhecê-lo mais tarde, será tarde demais. 

Jiddu Krishnamurti - Conversações com os alunos e com o pessoal de Brockwood Park
Extraído do livro: O Começo do Aprendizado

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"Acredito que o maior presente que alguém me pode dar é ver-me, ouvir-me, compreender-me e tocar-me. O maior presente que eu posso dar é ver, ouvir, entender e tocar o outro. Quando isso acontece, sinto que fizemos contato" — Virginia Satir

"A mente inocente é aquela que não pode ser ferida. Uma mente sem marcas de ferimentos recebidos — eis a verdadeira inocência; temos cicatrizes no cérebro e, com elas, queremos descobrir um estado mental sem ferimento algum. A mente inocente não pode ferir-se (isto é, sofrer ofensa), porque nunca transporta um ferimento de dia para dia. Não há, pois, nem perdão, nem lembrança.[...] A mente em conflito não tem nenhuma possibilidade de compreender a Verdade" — Krishnamurti