domingo, 24 de abril de 2016

Descontentamento: a porta da desadulteração psíquica


Sendo nossa vida tão fragmentária e compartida, com suas várias formas de fuga e de atividade, a menos que encontremos uma atividade central, capaz de abraçar o todo, não teremos possibilidade de viver uma vida coordenada, com paixão, com intensidade e clareza. 

Para podermos descobrir o que é a real, a verdadeira vida religiosa, temos de estar totalmente descontentes. E essa é uma das nossas maiores dificuldades: nos achar total e completamente descontentes — porque nos deixamos satisfazer muito facilmente por uma dada teoria ou uma dada solução fácil; porque pensamos que, se seguimos um padrão político ou econômico, se satisfaz de certa maneira nosso descontentamento. Manter esse descontentamento, e não procurar uma solução pronta, é muito difícil, porque a maioria de nós deseja uma resposta fácil, uma pílula, um tranquilizante que nos faça dormir, que nos garanta um caminho seguro na vida. Temos de estar muito atentos e vigilantes, a fim de não aceitarmos nenhuma espécie de teoria, padrão ou conceito que, momentaneamente ou mesmo por anos, nos proporcione satisfação. 

O primeiro requisito, por conseguinte, assim me parece, é estarmos descontentes; e uma das coisas mais dolorosas da vida é se estar descontente e não se poder ser facilmente contentado. É muito fácil amontoar palavras, ouvir palestras, ler livros e mais livros, e por tais meios pensar ter-se compreendido alguma coisa. Provavelmente, a maior parte dos que têm assistido a estas reuniões pensam ter adquirido alguma coisa, um pedacinho aqui, alguns retalhos ali.[...] O que nos interessa é a compreensão total da vida, e não a compreensão particular de uma parte da vida.

[...] Muito importa descobrir o que é uma mente religiosa, porque a religião é o único fator que pode abarcar a existência total, em vez da existência fragmentária; a totalidade de nossa vida pode estar contida na investigação e na compreensão do que é a vida religiosa. Porque religião não é essa coisa que conhecemos com o nome de "religião" — coisa estúpida, puro e simples contra-senso. A investigação real do que é a vida religiosa é necessária porque, se não compreendemos o que é a vida religiosa e não a vivemos de fato, e não teoricamente, nenhuma possibilidade teremos de resolver os nossos numerosos problemas, sempre crescentes e sempre causadores de conflitos. 

Para mim, a vida religiosa é a chave que que abre a porta de todos os nossos problemas, e, por conseguinte, temos de compreendê-la. Para que os entes humanos (que há tanto tempo vivem, não resolveram os seus problemas e continuam a viver fragmentariamente, no desespero, na ansiedade, sem amor, divididos, isolados) possam promover uma harmoniosa coesão em todas as suas atividades, em todos os seus pensamentos — é de imperiosa necessidade (eu pelo menos acho que é) compreender a vida religiosa. E para compreendermos o que é a vida religiosa, temos de estar descontentes

Nós, pela maior parte, vivemos descontentes, porque não temos um bom emprego, não somos tão inteligentes como um outro, não temos a beleza da mulher que mora ao lado, não possuímos um carro grande uma casa melhor, um emprego melhor, ou porque não preenchemos a nós mesmos. E no momento em que possuímos uma casa melhor, um carro melhor, uma geladeira melhor, nos damos por satisfeitos, pelo menos temporariamente, até o dia em que se inventa uma geladeira melhor ainda... Andamos, pois, descontentes com insignificâncias, e com insignificâncias nos satisfazemos. Devemos dar a máxima atenção a essa superficial satisfação com pequenas coisas, com insignificantes soluções, com o citarmos um grande número dos chamados instrutores religiosos. Pensamos ter compreendido, quando citamos o Guita, o Alcorão, a Bília, ou outro livro qualquer; pensamos ter apreendido, em certo grau, o espírito da vida religiosa — o que, afinal, é puro contra-senso. Assim, cabe-nos manter-nos extremamente vigilantes, para não nos enredarmos em ações superficiais e conservarmos, contermos em nós mesmos, um descontentamento total com todas as coisas... Devemos estar totalmente descontentes; só então podemos começar a investigar. 

Espero que você e eu nos achemos nesse estado de espírito que não se satisfaz facilmente, que é capaz de intensa paixão; porque é só quando o espírito está totalmente descontente, que pode haver paixão, intensidade. E você necessita dessa intensidade, da energia da paixão, para poder descobrir o que é a vida religiosa. De outro modo, continuaremos vulgares, estreitos, limitados, funcionando com uma mente de "segunda mão" e, portanto, ineficiente, que nada conhece de original. Assim, esse descontentamento total dá essa paixão, porque a verdadeira paixão não tem motivo. Ela não é estimulada por nada de objetivo ou subjetivo. quando o indivíduo está completamente insatisfeito com tudo — com suas relações, com sua mulher, consigo mesmo, com a sociedade, com todas as formas de fuga oferecidas por outro ou inventadas por ele próprio — só então possui essa extraordinária energia. Dessa energia é que você necessita. 

Descobrir o que é a vida religiosa não significa descobrir o padrão da vida religiosa — o que fazer, que roupas usar, o que pensar e como se controlar, permanecer celibatário, e todas essas demais futilidades; significa ter aquela energia sem motivo nem direção; e essa energia só vem quando há aquele descontentamento profundo, insolúvel, impossível de satisfazer. Se isso está claro — e eu espero que estejamos em comunicação... não verbalmente — se nos achamos nesse estado de comunhão, podemos então começar a investigar o que é a vida religiosa; porque a mais elevada forma do pensar é o pensar negativo. Quando você começa a se livrar de tudo o que lhe atravanca a mente, das chamadas asserções positivas de tantos mestres, de seus sacerdotes, dos políticos, de seus gurus, ou do que você tem lido, só então a mente pode discernir, ver claramente a verdade no falso; e isso é pensar negativo. Então, em virtude desse processo negativo de olhar, observar atentar, você descobrirá o que é verdadeiro

Assim, pois, o descobrimento do que é verdadeiro no falso é a origem do descontentamento — não só naquilo que o orador diz, mas em tudo, no que dizem os políticos, no que dizem seus gurus, seus livros, os líderes do seu partido. Ver o que é falso, ver também a verdade no falso, e ver a verdade como verdadeira. Isso só é possível quando a mente se acha naquele estado de negação e, por conseguinte, tem a capacidade de discernir, de olhar, de observar, de ver.[...] O selvagem, o homem mais primitivo, teme insignificâncias; tem medo dos ventos, das estrelas, do céu, da beleza de uma árvore à noite, do trovão. E nós, os "sofisticados" os "educados", também temos medo, e nossa mente está repleta de coisas. 

Pensar negativamente é o começo da inteligência. Você tem necessidade dessa inteligência, para poder investigar o que é verdadeiro e o que é falso nas coisas que o homem aprendeu desde a infância, como religião, como dogma, como crença — seja a crença do comunista, com seus sacerdotes e seus deuses — Marx, Lenine, Trotsky, e companhia — seja a crença de outros, com seus deuses. Você necessita dessa inteligência, para questionar, para investigar, para descobrir o que é verdadeiro, por si mesmo e sem precisar ser instruído por outra pessoa sobre o que é a verdade — porque, dessa maneira, você permanecerá como uma "entidade de segunda mão", entregue ao sofrimento, à ansiedade, ao constante conflito. 

Vamos, pois, comungar a respeito das chamadas "religião". Não vou atacar a religião e, portanto, você não terá necessidade de defendê-la. Não vou tampouco atacá-lo nem procurar persuadi-lo a aceitar uma certa coisa: vamos, juntos, examinar a mente que confere um significado religioso à vida. 

Em primeiro lugar, toda a crença num padrão de vida, seja comunista, seja socialista, seja religioso, veda à mente o claro percebimento. Você tem, obviamente, inumeráveis crenças, pois é hinduísta, muçulmano e sabe Deus o que mais, e vive ou tenta viver em harmonia com seus respectivos padrões de crença. Se você é comunista, tem certas ideias, certos conceitos, que se tornam o padrão da sua existência, e, por conseguinte, a sua mente nunca está livre para investigar, olhar, observar, ser apaixonada. Temos crenças porque temos medo. Você acredita em Deus, outro acredita em Marx ou noutro, porque têm medo da existência, da vida... Observe, por favor, as inumeráveis crenças que tem e trate de descobrir por si mesmo a origem dessas crenças. E verá que nas raízes mesmas de suas crenças está o medo, o desespero, o desejo de fuga à monotonia da vida, à diária solidão, à insuportável deficiência de nosso existir; é por causa de tudo isso que temos crenças, dogmas, rituais, mantras, bandeiras, nacionalidades.

Por conseguinte, a mente religiosa não tem crença. Só lhe interessa os fatos, e não as crenças ou opiniões a respeito dos fatos. A vida se torna muito simples quando só lidamos com fatos, com o que há dentro de nós e fora de nós. Quando você não tem opiniões, "projeções", preconceitos, conclusões sobre os fatos, está apto a lidar com eles equilibrada, racional e eficientemente. Mas, quando você se aproxima de um fato com uma porção de opiniões, de conclusões, com os ditos de outros, etc., está se aproximando dele com a mente confusa e, por conseguinte, nunca compreenderá o fato. A mente, pois, que está investigando a vida religiosa alcança o ponto em que se vê sem crenças, porém apenas com fatos. No momento em que, por si mesmo, faz esse descobrimento, possui a energia da liberdade e está em condições de lidar com um fato sem emocionalismo nem sentimentalismo. Mas, no momento em que você tem sentimentos e emoções a respeito do fato, está então completamente perdido.

Essa é, pois, a primeira coisa que cumpre perceber, ou seja, que a mente que é religiosa não tem crença de espécie alguma, em tempo algum; está então enfrentando fatos, de momento em momento, e esses fatos mudam. A mente, portanto, tem de estar sobremodo vigilante, para acompanhar o movimento dos fatos. Quando não tomamos posição a respeito dos fatos estamos sempre num estado de investigação e, portanto, num estado de tremendo descontentamento. E, no investigar do fato, você verá que todas as religiões se baseiam na crença. Você acredita em Deus, acredita na salvação, acredita em Jesus, acredita nisto e naquilo; e ao redor dessa crença você se organiza. 

Não sei se alguma vez você já refletiu no que é a verdadeira cooperação; como sabe, ninguém pode viver neste mundo se não houver cooperação — vive-se em conflito quando não se é um ente humano total, disposto a cooperar. E, quando se é capaz de verdadeira cooperação, também se é capaz de não cooperar. Para a maioria de nós, a cooperação está baseada na compulsão da autoridade, estimulada pela promessa de recompensa ou a ameaça de punição, ou no lucro que proporcionará. Ou, também, o indivíduo pode se ver forçado pelas circunstâncias a cooperar.[..] Cooperamos em torno de uma ideia, como a ideia comunista, a ideia religiosa, ou a ideia do nacionalismo; a isso chamamos "cooperação". Mas a verdadeira cooperação nunca está subordinada a nenhuma autoridade; não está baseada nem em recompensa nem em punição; está baseada, sim, na compreensão do fato, e não em teorias.

Todas as religiões, pois, são de fabricação humana, organizadas pelos sacerdotes, pela necessidade de se oferecer uma certa esperança ao homem, cuja vida é tormentosa. Sua vida é transitória, e ele a vive na agonia; por isso, o homem inventa o sacerdote e o deus, e essa invenção é devidamente organizada, como ocorre no Ocidente. Quer se trate da organização da chamada Igreja Cristão, quer se trate da organização da Igreja Comunista, ambas são exatamente a mesma coisa. Porque uma se acha bem organizada e e bem firmada, graças à tremenda autoridade da tradição, da propriedade, da hierarquia, etc., e oferece uma fuga da vida através dos rituais, do dogma e da crença; e a outra aspira à utopia, ao Estado perfeito. 

Assim, ao perceber isto, ao perceber o fato, não se há deus ou se não há Deus, porém o fato de que você deseja fugir à vida — ao perceber tal fato, você não pertence mais a religião alguma; já não será hinduísta, budista, cristão, muçulmano, comunista ou o que quer que seja; já não estará preso na rede das crenças. Começará, assim, a ver o que há de verdadeiro no falso, sendo o "falso" aquilo que o homem criou através dos séculos e mais séculos, na forma de padrão religioso, ou padrão social, ou padrão familiar. E, ao perceber esse fato, você então está livre de todos os conceitos relativos à vida; mas isso não significa que você se torna materialista... pois você já o é. O que realmente lhe interessa na vida é o dinheiro, a riqueza, o sexo o gozo de umas poucas coisas; e, por cima disso, você estende um manto, usa de uma porção de palavras, tais como "vida espiritual", etc. etc. 

Assim, o percebimento do fato é o começo da vida religiosa; não o fato conforme o deseja, não o fato conforme espera que ele seja. Por exemplo, o percebimento do fato que é a morte, sem ter uma teoria a respeito dele. Temos então a possibilidade de compreender o que deve ser essa coisa extraordinária. Você pode então aplicar toda a sua energia nesse fato. Da mesma maneira, para você poder descobrir — não apenas repetir interminavelmente: repetir livros, como o Gita, o Upanishads, a Bíblia, etc. — para poder descobrir por si mesmo se algo existe além dos limites humanos, além das coisas criadas pelo pensamento, deve estar livre de todas as complicações religiosas, de toda a autoridade religiosa, de todos os livros que os instrutores lhe impingiram, de modo que sua mente — sua própria mente, e não a de outro — se torne capaz de descobrir se existe algo de sublime. 

Para descobrir, a mente deve estar livre; de outro modo, é incapaz de descobrir. Se sua mente é medrosa, se é ávida, ambiciosa, fútil, assustada, isolada em sua própria nacionalidade, em seus próprios compartimentos, como ela pode ser livre para investigar? Assim, o condicionamento religioso deve ser despedaçado, para que você possa ver a verdade no falso e libertar assim a sua mente das crostas que a recobrem, e dos temores que a afligem. A mente religiosa, pois, não tem crença nenhuma, o que não significa que seja ateísta — pois isso constituí uma forma de crença: um crê, e o outro não crê; ambos são idênticos, e a mente que investiga não se deixa prender em nenhuma dessas armadilhas. 

Em seguida, você verá que a mente religiosa não se ajusta a nenhum padrão. Em geral, ansiamos por nos ajustar. Observe-se, interiormente, e verá que está ajustado ao padrão de vida social, ao padrão da atual existência de avidez, de inveja. A estrutura psicológica da sociedade — a essa nos ajustamos com a maior facilidade, e nesse conformismo ficamos perpetuamente enredados. Não estou me referindo ao satisfazer as exigências da moda e outras exterioridades; refiro-me à profunda exigência psicológica de ajustamento. Pois, no ajustar-nos, encontramos satisfação; no ajustar-nos encontramos um certo sentimento de segurança; no ajustar-nos não há o medo de perdermos nosso emprego, de perdermos nossa mulher ou marido; no ajustar-nos, ficamos seguindo o padrão, dia por dia, de modo que nossa mente se torna mecânica, e não há mais necessidade de pensar, de questionar, de indagar, de exigir. Por isso, temos, a maioria de nós, tanto emprenho em nos ajustarmos. 

E esse conformismo se expressa na chamada vida religiosa. O conformismo determinado por um padrão religioso é este: que, para você alcançar Deus, deve ser um discípulo, um monge, deve levar um certo gênero de vida, ser celibatário, eremita... você bem conhece o padrão estabelecido através de séculos de "vida religiosa". A chamada vida religiosa do discípulo, do monge, etc. é uma fuga à vida — negação da vida! O discípulo, o monge, criou esse padrão que ele considera — ou outros o ensinaram a considerar — como o padrão que, através da dor, do sofrimento, do sacrifício, da disciplina, no controle, etc., o conduzirá finalmente a Deus. 

É necessário uma mente nova, e não uma mente torturada. É necessário uma mente lúcida, e não uma mente vulgar, tão disciplinada, tão controlada, e tão dividida, que se tenha tornado completamente imprestável. Assim, o homem religioso, ou a vida religiosa, ou a mente religiosa, não se empenha em fugir da vida — a vida, que é fome, sexo, avidez, ambição, alegria, e todas as agonias do existir. Dela não se pode fugir através de nenhuma forma de misticismo. O místico foge através de uma fantasia, de uma experiência; ou hipnotiza-se para entrar num certo estado. Mas o homem religioso não é um místico, não cai em êxtase, não "projeta" coisa alguma no futuro, não hipnotiza a si próprio no presente. E, ao ter percebido tudo isso, você se verá totalmente só.

Nós precisamos estar sós, não isolados, ou "postos a um canto" pela vida. Porque estar só significa que o indivíduo está livre do medo, da avidez, das influências corruptoras da inveja; então, o indivíduo está , sem se ver torturado por sua solidão. A mente tem necessidade de estar só, e esse é um estado extraordinário. Mas, não se trata de uma coisa fácil, porque a mente muito prontamente se deixa influenciar pelo que lê, pelo que pensa, pelo ambiente. É necessário, pois, estarmos conscientes das influências do ambiente e atravessá-las diligentemente, sem nos deixarmos apanhar por nenhuma delas. estamos, então, sós

[...] também, só a mente religiosa sabe o que é o vazio mental. A "mente vazia" não se acha num estado de vacuidade, de inanidade: ela está extraordinariamente vigilante, atenta, sensível; não tem nenhum centro e por conseguinte, cria espaço. Só a mente que nenhum centro tem, que tem o espaço da imensidade, só essa mente é religiosa; e só a mente religiosa é criadora.

Nós não sabemos o que é ser criador. Somos capazes de inventar — inventar uma máquina nova, uma nova maneira de falar, um novo conceito de vida — mas não pode haver criação quando não se compreende o amor. O amor, a morte e a criação andam "de mãos dadas". O amor não é memória; não é uma ideia, não é um conceito. O amor não é "profano" nem "divino". O amor não é compaixão, sentimento, emoção. A compaixão e a emoção estão contidas no ciúme, no ódio. Mas, quando o ódio, o ciúme, a inveja, a avidez, a ambição e o desejo de poder deixam de existir, porque a pessoa percebe a verdade no falso, então, desse percebimento nasce o amor. E o amor não pode existir se não houver a morte de "ontem" e do minuto passado — porque, nesse caso, ele é apenas a continuidade do que foi

A mente religiosa, pois, é criadora — não escrevendo poesia, prosa ou espalhando tinta numa tela; esta não é uma mente criadora. A mente criadora é aquela em que se verificou uma total mutação. E só então, nesse estado extraordinário, que nada tem de místico, que não representa uma fuga à vida, é possível a existência do Eterno. E só essa mente é capaz de resolver os problemas do homem.

Jiddu Krishnamurti em, Uma Nova Maneira de Agir
Nova Deli, 11 de novembro de 1964

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"É porque se espalha o grão que a semente acaba
por encontrar um terreno fértil."-
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"Acredito que o maior presente que alguém me pode dar é ver-me, ouvir-me, compreender-me e tocar-me. O maior presente que eu posso dar é ver, ouvir, entender e tocar o outro. Quando isso acontece, sinto que fizemos contato" — Virginia Satir

"A mente inocente é aquela que não pode ser ferida. Uma mente sem marcas de ferimentos recebidos — eis a verdadeira inocência; temos cicatrizes no cérebro e, com elas, queremos descobrir um estado mental sem ferimento algum. A mente inocente não pode ferir-se (isto é, sofrer ofensa), porque nunca transporta um ferimento de dia para dia. Não há, pois, nem perdão, nem lembrança.[...] A mente em conflito não tem nenhuma possibilidade de compreender a Verdade" — Krishnamurti